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“O Douro na obra de Manoel de Oliveira”

À conversa com Ricardo Vieira Lisboa Assistente de Programação da Casa do Cinema Manoel de Oliveira e Paulo José Miranda autor do livro “A morte não é prioritária”, uma biografia do realizador Manoel de Oliveira. Com moderação do Historiador Joel Cleto.

JOEL Alves Cerqueira CLETO – Arqueólogo, Historiador e divulgador da História e Património. Nasceu no Porto em 1965. Licenciado em História (1987) e Mestre em Arqueologia (1994) pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Formador de Professores nas áreas de Arqueologia e História, acreditado pela Universidade do Minho (1997); Professor Coordenador Convidado na European Business School/ISAG onde obteve o título de Especialista (2015) e integra o centro de investigação. Frequentou cursos e estágios de pós-graduação no Laboratório de Antropologia da Universidade de Rennes (França) e no Museu Arqueológico de Barcelona (Catalunha).

Autor e apresentador, semanalmente, desde 2006, de programas sobre História e Património na estação televisiva “Porto Canal”. Nomeado para o Prémio Sociedade Portuguesa de Autores (2012, melhor programa de entretenimento em televisão), ganhou dois prémios da Associação Portuguesa de Museologia (2016, Melhor Trabalho Media; e 2019, Informação turística). No âmbito da sua relação profissional com o Porto Canal/ Futebol Clube do Porto colabora com o Museu do clube, projeto ao qual se encontra ligado desde a sua concepção.

Pertenceu aos quadros da Câmara Municipal de Matosinhos de 1987 a 2014. Nesta Autarquia foi arqueólogo, Chefe da Divisão da Cultura e Museus (2003-2009) e está ligado, entre outros, à criação do Arquivo Histórico Municipal (1989), Gabinete Municipal de Arqueologia e História (1994), Arquivo Histórico Fotográfico (1995) e Rede de Museus de Matosinhos. Dirigiu o Museu da Quinta de Santiago (2002-2009) e diversas intervenções arqueológicas neste concelho, nomeadamente no Castro de Guifões, tanques romanos de Angeiras, sepulturas medievais de Montedouro (Perafita) e no centro histórico de Leça da Palmeira.

Enquanto arqueólogo integrou também o Campo Arqueológico da Serra da Aboboreira, tendo dirigido escavações em monumentos megalíticos nos concelhos de Baião e Marco de Canaveses. Desempenhou funções directivas no Grupo de Estudos Arqueológicos do Porto e na Associação Profissional de Arqueólogos.

Como formador de professores tem dirigido regularmente cursos de formação no seio de Centros de Formação de Professores de Matosinhos, Porto, Gaia e Ponte de Lima. A sua actividade lectiva estende-se também ao Instituto Cultural António Ferreira Gomes.

Autor de vários livros (alguns traduzidos para inglês, espanhol e italiano) e dezenas de ensaios e estudos de investigação, é colaborador permanente das revistas “O Tripeiro” (desde 2008) e “História – Jornal de Notícias” (desde 2015). É responsável por múltiplas conferências, em Portugal e no estrangeiro, sobre os seus temas de investigação, entre os quais se destacam as origens da devoção ao Senhor de Matosinhos, a História e o Património do Grande Porto, os Caminhos de Santiago, e Arqueologia Pré-histórica.

Integra, desde 2017, o Conselho Municipal de Cultura do Porto. Fundou (2018) e é administrador da “TACITUS. Património & História Lda”.

Recebeu das Autarquias do Porto (2017) e Matosinhos (2019) a Medalha Municipal de Mérito – Grau Ouro.

Paulo José Miranda, premiado autor, vencedor, entre outros, do Prémio José Saramago, dá continuidade à coleção «Biografias de Grandes Figuras da Cultura Portuguesa Contemporânea», da Contraponto, ao apresentar a obra A Morte não É Prioritária – Biografia de Manoel de Oliveira. Este é o segundo título da coleção, que chega às livrarias a 20 de setembro, e conta já com duas sessões de apresentação agendadas: no Porto de Encontro, no dia 22 de setembro, pelas 16h00, com apresentação de Pedro Mexia, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett (Porto), encerrando a Feira do Livro do Porto, e a 23 de setembro, pelas 18h30, na Cinemateca Portuguesa (Lisboa), com apresentação de Paulo Branco e Gonçalo M. Tavares. Nesta obra, Paulo José Miranda mergulha na vida e no génio do realizador. Manoel de Oliveira teve uma vida longuíssima – 107 anos –, com várias vidas dentro dessa vida. O livro revela muitas informações e curiosidades até aqui desconhecidas de uma figura tudo menos trivial.

Manoel de Oliveira dedicou-se a tempo inteiro ao cinema numa idade em que
a maioria das pessoas está já reformada: aos 70 anos. Mas isso não o impediu
de filmar durante mais trinta e cinco anos. Este é, por isso, um livro sobre a
capacidade de superação dos limites impostos pela vida, um livro acerca de um homem que esteve sempre pronto a começar de novo.

Paulo José Miranda, premiado autor, vencedor, entre outros, do Prémio José Saramago, dá continuidade à coleção «Biografias de Grandes Figuras da Cultura Portuguesa Contemporânea», da Contraponto, ao apresentar a obra A Morte não É Prioritária – Biografia de Manoel de Oliveira. Este é o segundo título da coleção, que chega às livrarias a 20 de setembro, e conta já com duas sessões de apresentação agendadas: no Porto de Encontro, no dia 22 de setembro, pelas 16h00, com apresentação de Pedro Mexia, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett (Porto), encerrando a Feira do Livro do Porto, e a 23 de setembro, pelas 18h30, na Cinemateca Portuguesa (Lisboa), com apresentação de Paulo Branco e Gonçalo M. Tavares. Nesta obra, Paulo José Miranda mergulha na vida e no génio do realizador. Manoel de Oliveira teve uma vida longuíssima – 107 anos –, com várias vidas dentro dessa vida. O livro revela muitas informações e curiosidades até aqui desconhecidas de uma figura tudo menos trivial.

Manoel de Oliveira dedicou-se a tempo inteiro ao cinema numa idade em que
a maioria das pessoas está já reformada: aos 70 anos. Mas isso não o impediu
de filmar durante mais trinta e cinco anos. Este é, por isso, um livro sobre a
capacidade de superação dos limites impostos pela vida, um livro acerca de um homem que esteve sempre pronto a começar de novo.

António Preto  Porto (1975). Vive e trabalha entre no Porto. Mestre em Teorias da Arte, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, Doutorando em História e Semiologia do Texto e da Imagem, na École Doctorale de Langue, Littérature, Image, civilisations et sciences humaines, na Université Paris-Diderot – Paris 7 (tese sobre a relação entre literatura e cinema na obra de Manoel de Oliveira). É investigador integrado do Centro de Estudos Arnaldo Araújo da Escola Superior Artística do Porto.
Tem vindo a trabalhar como comissário e programador, orientado seminários, participado em colóquios internacionais e publicado ensaios em edições universitárias bem como noutras revistas e canais especializados. Atualmente é diretor da Casa Manuel de Oliveira da Fundação de Serralves.

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