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MÚSICA

Os Sensible Soccers são André Simão, Hugo Gomes e Manuel Justo. Editaram o seu primeiro EP em 2011, ano em que também se estrearam nas atuações ao vivo. Desde então a banda deu inúmeros concertos em palcos de todos os tipos, desde clubes, auditórios e associações culturais a eventos de projeção internacional, como o Primavera Club, Festival Vodafone Paredes de Coura, Boom Festival, Vodafone Mexefest, NOS Primavera Sound, Rock in Rio Lisboa ou a primeira edição portuguesa do Boiler Room, tendo conquistado um público variado e em número sempre crescente. A sonoridade dos Sensible Soccers não é fácil de compartimentar. Sem esconderem o gosto pelas melodias pop, na construção dos seus temas fazem conviver a eletrónica com instrumentos orgânicos, fugindo ao formato tradicional de canção e optando maioritariamente por estruturas e arranjos em progressão.

“Manoel”, o projeto

A ideia nasce da vontade de compor uma banda sonora para “Douro, Faina Fluvial” (1931), primeiro filme de Manoel de Oliveira (à data com 22 anos de idade). A banda havia feito o mesmo para “Homem da Câmara de Filmar” de Dziga Vertov, respondendo a uma encomenda da Casa das Artes de Famalicão, as similaridades entre as obras são evidentes e a vontade de continuar a explorar este filão era grande. O projeto torna-se mais ambicioso quando se confrontam com a relação especial entre “Douro, Faina Fluvial” e “O Pintor e a Cidade” (1956), filmes completamente antagónicos – o segundo funciona como uma negação do primeiro – separados por vinte e cinco anos e unidos pela cidade do Porto neles impressa. Ver os dois filmes de seguida fez desenhar uma viagem a dois passados distintos, um exercício de memória impactante e emocionante, um convite à reflexão sobre a identidade e desenvolvimento da cidade até aos nossos dias. A ideia passou assim a ser musicar ambos os filmes, irmanando-os num trabalho que resultasse, por um lado, num LP, onde a música teria que funcionar e viver sem as imagens e por outro, num espetáculo ao vivo, em formato cine-concerto, onde os filmes seriam projetados e os Sensible Soccers executariam a banda sonora em direto. As intenções foram apresentadas e recebidas com entusiasmo por Manuel Casimiro, filho do Cineasta e por António Preto, diretor artístico e programador da Casa Manoel de Oliveira. O projeto foi posteriormente submetido ao Criatório, programa de apoio à criação promovido pela Câmara Municipal do Porto. Este apoio foi fator decisivo para a realização do projeto e um ano depois do início efetivo do trabalho. O resultado foi apresentado no dia 1 de outubro de 2021, precisamente 10 anos depois da edição do primeiro EP da banda, sairá “Manoel”, o quarto longa duração.

A Orquestra de Jazz do Douro, é uma formação inspirada nas Big Bands do passado, e tem com referência as grandes Orquestras de Jazz da atualidade, promove continuamente a investigação, a formação e a divulgação na área do jazz instrumental e com vozes, apresenta reportórios com variáveis estéticas de várias épocas do jazz. Ao longo da sua existência já realizou inúmeras atuações, em vários municípios e Teatros nacionais.

A sua formação conta com 21 músicos e maestro distribuídos por 4 naipes de instrumentos musicais: Saxofones (5); Trompetes (4); Trombones (4); Secção Rítmica (5) (guitarra, bateria, percussão, baixo ou contrabaixo e piano) e Vozes (3). A caracterização do reportório que tocou ao longo do seu percurso: Música feita por compositores com experiência de música do mundo incluindo música portuguesa.

Andarilhos é uma banda de música folk que produz músicas originais com base nos ritmos e melodias tradicionais do Douro, que apresenta um espetáculo de palco alegre e dinâmico.

O seu primeiro formato surge em 1991 com a interpretação de temas tradicionais portugueses. Em 1997 ressurge a partir da serra da Aboboreira interpretando temas tradicionais, dando início ao processo de produção de temas originais mantendo-se nesse formato até 2016 e percorre Portugal e vários países estrangeiros, em atuações de temáticas diversificadas e festivais. Em outubro de 2016 é o início de uma nova era, onde, a partir do contributo coletivo dos vários elementos e das suas experiências e vivências se deu início a um formato de banda Folk, com músicas originais associadas ao Douro, aos seus ritmos, tradições, melodias e vivências.

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